O programa poderá ser especialmente útil para equipes de UTIs neonatais e anestesiologistas.
Os olhinhos apertados, a boca escancarada e o choro estridente. Os bebês sabem expressar como ninguém sua insatisfação com o mundo, mas, ainda assim, a falta de habilidade verbal deixa algumas reclamações passarem desapercebidas. Esse é o caso dos pequenos que são submetidos desde cedo a procedimentos médicos dolorosos e que nem sempre conseguem deixar clara a necessidade de algum cuidado extra para aliviar o sofrimento. Pensando nesses tão jovens pacientes, pesquisadores da Escola Paulista de Medicina (EPM), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), desenvolveram um software que detecta expressões de dor em recém-nascidos e pode ajudar médicos e cuidadores a realizarem intervenções mais rápidas e precisas.
Roberta Machado 28 de janeiro de 2015