Hábito desenvolve criatividade, capacidade de comunicação e raciocínio lógico, além de estabelecer vínculos afetivos com os pais
Por Cláudia Fonseca – 09 de março de 2015
Uma das lembranças mais bonitas que tenho da minha infância é de quando minha mãe separava um tempo do dia dela, me colocava no colo e lia para mim as historinhas da Turma da Mônica, famoso quadrinho de Maurício de Souza. Eu me divertia naqueles momentos especiais, em que ela interpretava, me apontava os personagens, explicava as figuras e depois me perguntava o que eu tinha entendido da estória, quando eu mal sabia falar.
(…) De acordo com a pediatra Valdenise Martins Laurindo Calil, assessora de acompanhamento da Licença Maternidade da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), nos primeiros seis meses de vida o cérebro cresce bem mais do que nos meses seguintes e o contato com a mãe e familiares favorece a maior formação de sinapses (conexões) entre os neurônios. Isso otimiza a evolução cognitiva da criança, tornando-a um adulto mais produtivo e mais útil para a sociedade. A leitura não deixa de ser uma ótima maneira de estabelecer esse tipo de interação.
Fonte: SBP