Enquanto março não chega, o barrigão não impede que Fernanda Esteves frequente, de quatro a cinco dias por semana, uma academia de ginástica. Aos 37 anos, a oncologista está grávida de sete meses de sua primeira filha, Helena. Assim foi também com a personal trainer Shanna Adderley, de 36 anos, que, um dia antes de a pequena Gisela nascer, há cerca de seis meses, “chutava uma bola de futebol na praia”.
Além do gosto pela atividade física, ambas têm em comum uma coleção de advertências e reprovações ouvidas de desconhecidos, que as criticam por se exercitarem grávidas. Mas um estudo da Universidade de Michigan (MSU, na sigla em inglês) surge como mais uma prova de que não estão fazendo nada de errado — pelo contrário. A pesquisa, publicada no “Journal of Sports Medicine and Physical Fitness”, mostra que se exercitar ao longo da gravidez pode reduzir as chances de o bebê ter hipertensão arterial, fator-chave para a saúde cardiovascular.
De acordo com a pesquisa, quando a mãe se mantém em movimento, a tendência é que o bebê seja mais saudável no futuro
Por Antonella Zugliani – 18 de janeiro de 2015