23 de novembro – Dia nacional de combate ao câncer infanto-juvenil

arvore-dourada

23 de novembro
Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-juvenil
Departamento de Oncohematologia da SCP

O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-juvenil (lei nº 11.650, de 4 de abril de 2008), é oficialmente lembrado no dia 23 de novembro e visa estimular as ações educativas associadas à doença, promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças e adolescentes com câncer, além de divulgar os avanços técnico-científicos na área. O laço dourado da campanha simboliza a cor da fita da consciência do câncer infanto-juvenil e o padrão “de ouro” necessário no tratamento desses pacientes.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se a ocorrência de 12.600 casos novos de câncer na criança e no adolescente para o ano de 2016. No Brasil, assim como nos países desenvolvidos, o câncer representa a primeira causa de óbito por doença, entre as crianças e adolescentes de 1 a 19 anos de idade. A detecção do câncer em estádios mais localizados reduz consideravelmente as complicações agudas e tardias do tratamento, além de contribuir para maior percentagem de cura. Assim, objetivando o diagnóstico precoce da doença é importante o reconhecimento de alguns sinais e sintomas de alerta, conhecidos como sinais de alerta “Saint Siluan”, trabalho desenvolvido na África do Sul, com divulgação na imprensa escrita e falada, orientando os pais/responsáveis a procurarem assistência médica para seus filhos (as) sempre que os sinais e sintomas abaixo descritos persistirem.

Sinais de alerta
• Mancha branca nos olhos, perda recente de visão, estrabismo, protrusão do globo ocular;
• Aumento de volume (massa): abdome e pelve, cabeça e pescoço, membros, testículos e glândulas;
• Sinais/sintomas sem explicação: febre prolongada, perda de peso, palidez, fadiga, manchas roxas pelo corpo e sangramentos;
• Dores: ossos, articulações, nas costas e fraturas, sem trauma proporcional;
• Sinais neurológicos: alteração da marcha, desequilíbrio, alteração da fala, perda de habilidades desenvolvidas, dor de cabeça por mais de uma semana com ou sem vômitos, aumento do perímetro cefálico.